A organização financeira é fundamental seja em relação às finanças pessoais, ou às da empresa.
Quando se é trabalhador independente, esta responsabilidade é ainda mais importante e também desafiadora.
Saber administrar o dinheiro evita adquirir dívidas e ajuda a alcançar objetivos futuros. Mas, como pode fazer esta gestão de forma adequada?
De seguida, partilhamos algumas dicas práticas sobre como pode organizar o orçamento enquanto trabalhador independente.
Organização financeira para trabalhadores independentes: 6 dicas práticas
Organizar as finanças pode ser um grande desafio para aqueles que trabalham por conta própria.
É preciso adaptar a gestão do dinheiro consoante a rotina. Afinal, o controlo do orçamento exige cuidados especiais quando não se tem um ordenado fixo.
Mas, isto não significa que não possa fazer um bom planeamento financeiro. Basta ter organização, e certamente será capaz de manter as contas em dia, criar uma poupança e manter o seu negócio em funcionamento.
Explicamos algumas dicas que irão ajudar a organizar as finanças de forma prática e eficiente.
1 – Separe as finanças pessoais do trabalho
É muito comum que trabalhadores independentes tratem as finanças pessoais e as profissionais como uma só.
No entanto, isto pode criar dificuldades na gestão financeira, pois não é possível determinar com clareza qual o valor que poderá contar todos os meses.
Por isso, o ideal é que o orçamento pessoal e o profissional sejam geridos separadamente.
Se gastar todo o dinheiro com despesas pessoais, será impossível manter capital de giro e investimentos para garantir o funcionamento do negócio.
2 – Tenha um planeamento bem definido
O principal ponto na organização financeira de um trabalhador autónomo é o lucro variável.
Ou seja, o dinheiro que ganha varia mês a mês, e é muito importante saber trabalhar esta questão.
Devido a esta especificidade, ao fazer o planeamento, nunca deve calcular o seu ordenado a contar com o máximo que poderá receber.
Fazer um planeamento com base num valor menor ajuda a manter o padrão de consumo em equilíbrio com a realidade do orçamento.
3 – Invista em ferramentas que ajudam na organização
É muito importante manter um controlo severo sobre todas as movimentações de dinheiro, como entradas e saídas.
Para auxiliar nesta gestão, pode contar com ferramentas e recursos tecnológicos. Excel e aplicações são alguns exemplos.
Desta forma, será mais fácil manter os registos de ganhos e pagamentos atualizados.
Não tem muita afinidade com estes recursos? Então, pode utilizar o bom e velho caderno de anotações!
4 – Poupe dinheiro
É essencial para um trabalhador por conta própria encontrar formas de poupar dinheiro.
Desta forma, é possível ter mais flexibilidade frente à instabilidade das finanças, já que não precisa de um ordenado tão alto.
A poupança também permite criar reservas financeiras que ajudam a garantir segurança ou a realizar os seus projetos do futuro.
5 – Crie uma reserva financeira
Conforme dito anteriormente, o trabalhador independente deve estar preparado para a variação do lucro.
Ter uma poupança é a melhor forma de assegurar que pode enfrentar dificuldades quando os ganhos forem abaixo do esperado em determinado mês.
Este é um risco inerente à categoria de atividade profissional que exerce, portanto, é melhor se precaver.
Ter um fundo de emergência oferece uma segurança e promove estabilidade financeira mesmo diante dos contratempos normais.
6 – Aprenda a investir o seu dinheiro
Fazer investimentos é uma mais-valia importante, pois permite multiplicar a sua reserva de dinheiro.
Com este aumento nos rendimentos, é possível fazer planos de crescimento profissional, e também ter uma segurança quando chegar o momento da reforma.
Há diversos tipos de investimentos que pode escolher. Considere a rentabilidade e os riscos antes de optar por algum.
Estar em dia com as obrigações fiscais também faz parte da organização financeira de quem trabalha por conta própria.
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