Dicas para aumentar o reembolso do IRS

Dicas para aumentar o reembolso do IRS

A receção do reembolso do IRS é a etapa do calendário fiscal mais aguardada pelos contribuintes.

Afinal, aqueles que têm direito a este valor podem aproveitar o dinheiro extra para reforçar a poupança, por exemplo.

Mas, será mesmo possível aumentar o valor a receber? A verdade é que é possível aumentar o reembolso, seguindo alguns cuidados durante a entrega da declaração.

Quer saber quais? Continue a leitura e conheça as nossas dicas!

Reembolso do IRS: O que fazer para aumentar o valor a receber

Receber este dinheiro extra é sempre uma boa notícia para as famílias portuguesas, especialmente em tempos de crise.

Mas, saiba que para maximizar o valor a receber da AT, deve estar atento a alguns cuidados, antes de entregar a declaração de IRS.

De seguida, partilhamos dicas do que pode fazer para não perder nem um cêntimo do reembolso que irá receber!

1 – Esteja atento ao calendário do IRS

Para não falhar em nenhuma etapa da entrega da declaração, é muito importante conhecer todas as datas importantes.

Afinal, se deixar de cumprir alguns requisitos, poderá ter de pagar coimas, pelo que verá reduzido o montante a ser reembolsado.

Já falámos sobre estas datas anteriormente no nosso blog. Clique neste link e aceda ao artigo completo!

2 – Validar e confirmar faturas

A validação e confirmação das faturas também é um passo muito importante para maximizar o valor a receber.

As despesas relativas às faturas devem ser categorizadas corretamente, para aumentar as deduções. E, até mesmo, para ser reembolsado com um valor maior.

Certifique-se de que nenhuma fatura ficou esquecida, e faça este procedimento para todos os elementos do agregado familiar.

3 – IRS em conjunto ou separado

Este é outro ponto importante e que já foi abordado aqui no blog. É preciso analisar se, no seu caso, compensa mais entregar a declaração em conjunto ou individualmente.

O cálculo a ser feito deve considerar os rendimentos de cada parte, todas as despesas dedutíveis e as taxas de IRS.

Quem optar pela declaração individual assume-se como o único responsável pelos rendimentos e despesas relativos ao ano transato.

Já no caso de quem opta pela declaração conjunta, o Estado considera a média dos rendimentos do casal como um só valor a tributar.

Consulte o nosso artigo com mais informações sobre o tema, através deste link.

4 – Declarar ou não o IRS com filhos

Para aqueles que possuem filhos, é possível optar pela entrega da declaração do IRS em conjunto, ou separadamente, dos mesmos.

Os requisitos para tal é que os filhos tenham entre 18 e 25 anos, trabalhem e não tenham um ordenado superior a 14 vezes o salário mínimo nacional.

Aqui, também é importante analisar cada caso em particular. Para, assim, perceber se compensa mais entregar a declaração em conjunto ou separado dos filhos.

5 – Atenção ao preenchimento do anexo “E”

Pode ser interessante, para alguns contribuintes, declarar aplicações em certificados de aforro, depósitos a prazo, certificados do tesouro ou dividendos de ações e baixos rendimentos.

Verifica-se um maior benefício nos casos em que o contribuinte recebe o salário, possui uma pensão baixa, ou está em situação de desemprego.

Isto porque os juros que incidem em tais aplicações são taxados na fonte a 28%. É a chamada taxa liberatória.

Na prática, caso o rendimento obtido com algumas das aplicações seja de 100€, o investidor recebe apenas 72€. Sendo que os restantes 28€ ficam para o Estado.

Assim, quem possui rendimentos menores deve considerar preencher o anexo E, pois, a sua entrega juntamente com a declaração, pode ajudar a recuperar a taxa liberatória anteriormente paga.

Coloque estas dicas em prática e aumente o seu reembolso do IRS!

Aguardamos o seu contacto!

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